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Saúde
Data: 18/05/2021 - Escrito por: Ana de Mattia - Imagem: Reprodução/Decom

//Saúde de Criciúma cria livro lúdico sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

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Material foi desenvolvido para ser abordado pelos pais e professores de uma forma lúdica sobre o abuso sexual de crianças e adolescentes

 Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado nesta terça-feira (18), a Secretaria Municipal de Saúde, via Núcleo de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde (Nuprevips), criou um livro lúdico destinado às crianças sobre a temática. A ideia é que os pais e professores possam trabalhar de uma maneira mais fácil e acessível esse tema complexo. O livro está disponível no site da Prefeitura de Criciúma (criciuma.sc.gov.br/site/files/Alerta-na-Floresta-NUPREVIPS.pdf) para toda a população e também será enviado às escolas municipais.

 Embasado no folclore brasileiro, o livro ‘Alerta na Floresta’, traz a história do Saci, do Bicho Papão, que transforma em outras pessoas, a Cuca e a Sereia. Conforme a autora do livro, Andréa Vieira da Silva, existe uma dificuldade em trabalhar com as crianças e adolescentes que sofrem/sofreram de abuso, pois 90% dos casos são pessoas próximas. “A criança tem dificuldade de expressar, muitas vezes é de uma forma sutil. Às vezes, a criança nem tem compreensão do que está sofrendo. O Bicho Papão pode se transformar em qualquer um, no papai, no titio, no vizinho, no padrasto. O livro traz o tema de forma mais lúdico para ser trabalhado com a criança”, explicou. O livro foi desenvolvido e ilustrado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Sobre abuso sexual

O Nuprevips registou, de 2019 até 2021, 118 notificações de violência sexual em crianças do sexo feminino e 23 no masculino. A faixa etária é menor de um ano a 19 anos. “O tema da violência é muito complexo, principalmente, o abuso sexual de crianças e adolescentes. O material desenvolvido traz a importância de falar e alertar os pais, professores e pessoas próximas a identificar os sinais que a criança possa sofrer com o abuso. Assim, o livro traz de uma forma leve que nenhum adulto pode mexer no seu corpo e se acontecer ela pode relatar para uma pessoa de confiança, que às vezes, não são os pais, e, sim uma professora”, ressaltou a coordenadora da Saúde Mental, Ana Losso.

Denúncias

Em qualquer desconfiança que a criança ou o adolescente está sofrendo com abuso sexual, deve alertar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. O posto de saúde é porta de entrada no atendimento psicológico.

 

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