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Saúde
Data: 11/07/2019 - Escrito por: Natasha Monteiro - Imagem: Divulgação/Internet

//Escolas municipais recebem conscientização sobre os riscos da meningite

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Profissionais da Vigilância Epidemiológica de Criciúma farão orientações e a entrega de material informativo nas unidades escolares

A Vigilância Epidemiológica de Criciúma, por meio Secretaria Municipal de Saúde, irá realizar uma série de orientações nas escolas da rede municipal sobre a prevenção à meningite. Com o aumento de casos da doença na região, os cuidados devem ser redobrados. Nesta quarta-feira (10), o Centro de Educação Infantil (CEI) Professor Lapagesse, da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), receberá os profissionais da Administração Municipal, que estarão distribuindo materiais educativos e orientações para professores, diretores e alunos.

Na última segunda-feira (8), a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Angelo de Luca, localizada no bairro Pedro Zanivan, foi a primeira a receber a iniciativa. A ação educativa iniciou em abril deste ano com a meta de orientar os munícipes e prevenir a doença.  

Sobre a doença

A meningite é uma doença causada por vírus, bactérias ou fungos e consiste em uma inflamação das membranas (meninges), que envolvem o cérebro e o sistema nervoso central. A transmissão ocorre por vias respiratórias de uma pessoa para outra, e as crianças são as mais afetadas.

“Existem medidas de prevenção, como manter todos os ambientes bem ventilados, se possível ensolarados, principalmente em salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo. Outro fator importante é lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão, manter higiene rigorosa com utensílios domésticos e não compartilhar objetos de uso pessoal. Essas ações são fundamentais para que não haja contágio, além da vacinação”, comenta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Michele Hilário.

Sintomas da doença

Os sintomas consistem em febre de início repentino, associada à dor de cabeça, dor ou rigidez de nuca, irritabilidade, vômitos frequentes, confusão mental e manchas na pele. Em crianças podem se manifestar, além dos citados, choro persistente, falta de apetite e ‘moleira inchada’.

Vacinação

A rede pública de saúde fornece a vacina contra as formas mais graves de meningite.

Meningite tipo C: a proteção está contida na vacina Meningo C e é dada para crianças (1ª dose aos 3 meses, 2ª dose aos 5 meses e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias). Para adolescentes entre 11 e 14 anos a dose é única.

Meningite por pneumococo: a proteção está contida na vacina Pneumo 10 para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e reforço com 1 ano e 3 meses).

Meningite tipo B (Haemophilus influenzae): a proteção está contida na vacina Pentavalente, para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e 3ª dose aos 6 meses).

Meningite tuberculosa: a vacina BCG protege contra a meningite tuberculosa, para crianças, ao nascer.

 

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