Registrado novo desmoronamento na Rua Araranguá

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Ângela Mello, as edificações construídas há mais de 30 anos, entre as Ruas Araranguá e Celestino Nesi estão localizadas em uma área considerada de risco.

Data de publicação: 26/12/2011 - 11:12:00 Última Atualização: 26/12/2011 - 11:14:22 Fotos: Divulgação/Internet Texto: Mateus Mastella

Parte de um muro de contenção construído com pedras de alicerce cedeu na madrugada desta segunda-feira (26), e desmoronou nos fundos de uma revenda de veículos localizada na Rua Araranguá. O problema foi levantado na última semana quando técnicos da secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana do Município iniciaram a limpeza do Rio com o projeto de desassoreamento que complementa as obras do Canal Auxiliar. Com a chuva constante do último sábado e domingo, parte do leito do rio também desbarrancou.

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Ângela Mello, as edificações construídas há mais de 30 anos, entre as Ruas Araranguá e Celestino Nesi estão localizadas em uma área considerada de risco. A orientação, segundo ela, é para que os proprietários e os locatários daqueles prédios saiam o mais rápido possível, para evitar maiores danos. “O alargamento e aprofundamento do Rio são atividades que integram o projeto do Canal Auxiliar. É a nossa maneira de evitar cheias e problemas maiores causados pelas chuvas”, explicou a coordenadora.

O próximo passo da Defesa Civil será a elaboração de um laudo oficial do local. Engenheiros também estarão vistoriando a obra para a conclusão do mesmo. Ângela Mello afirmou que antes deste problema a área já havia sido condenada. “Não podemos deixar de agir, de limpar os rios. Nem ao menos podemos deixar de orientar as pessoas a sair deste espaço, pois, estamos lidando com a natureza e não sabemos o que será que vai acontecer depois disso”, concluiu Ângela.

Alguns imóveis já foram interditados

No dia 20 de dezembro, o prefeito Clésio Salvaro decretou o local como área de risco. Imediatamente três imóveis que apresentaram rachaduras imensas, deslizamento de terra e queda de muro foram interditados. O objetivo, de acordo com o prefeito, após a análise dos engenheiros e da coordenadora da Defesa Civil, Ângela Mello, foi o de proteger as pessoas. O Governo apresentou como alternativa o deslocamento das empresas para que a economia dos comerciantes daquela região não seja comprometida.